segunda-feira, novembro 5

uma história

Quando eu era muito pequenina (digo eu cá do alto do meu metro e meio de altura), há bem mais de 50 anos, a minha mãe tinha um porta-moedas que eu ADORAVA!
Uma ocasião perguntei-lhe se, quando eu fosse crescida e já trabalhasse, eu lhe pudesse comprar um porta-moedas ela me dava aquele. "Negócio" feito, se eu já gostava do dito, daí para a frente passei a olhá-lo como metade que já me pertencia. Sim, metade, faltava a minha parte do acordo.
Algum tempo depois a minha mãe perdeu o objecto que eu tanto adorava! Chorei e tudo!
Já crescida ainda procurei em lojas na Baixa se alguma tinha um exemplar daqueles. Sem sucesso.
Há uns tempos atrás (penso que foi este ano) ao passar num stand, numa feira de artesanato, qual não é o meu espanto quando O vejo ali! a olhar para mim! lindo de morrer! A minha cabeça recuou carradas de anos (quase até às fraldas)! Fiquei num misto de feliz, tolinha, etc.
O da minha mãe era de pele de carneira. Estes são em burel, bem portugueses, adquiridos aqui 
e são uma boa lembrança para oferecer no Natal que se aproxima a passos largos





de volta

é verdade, estou de volta e com muitas saudades!

este interregno deveu-se a vários factores, o mais "forte" é que, cada vez que tento aqui entrar, a configuração está diferente e isso desanima-me.
hoje prometi a mim mesma não desanimar (confesso que não gosto mesmo nada desta apresentação!). Vejo por aí blogs com letra de que tanto gosto e aqui estou limitada a 4 ou 5 tipos de fonte.

Passando à frente, durante este período fui fazendo algumas coisas - que mostrarei aos poucos para não ser tudo de "atacado" -, estou integrada num grupo de tricot com encontros semanais e, acreditem, muito tenho aprendido pois é um grupo de "meninas" habilidosas. Já não dispenso a companhia delas nas tardes de sábado. Sobre estes encontros irei falando daqui para a frente.

Este é um post-experiência. Vou ver como fica de aspecto para, de seguida, vos deixar uma história com retratos.